Desde que foi trazido pelos portugueses, seus efeitos atraem os brasileiros, que costumam acreditar que gengibre é afrodisíaco. O fato é que para além de poder ou não intervir no desempenho ou interesse sexual, a planta tem nutrientes que oferecem diversos benefícios a quem o consome.
O poder medicinal do gengibre é estudado há anos e a ciência já é capaz de mostrar como ele atua em nosso organismo e que sensações podem causar. Veja a seguir se o gengibre é afrodisíaco e tudo o que ele tem para oferecer, além de conhecer as melhores formas de consumi-lo.
O que é o gengibre?
Com origem na Ilha de Java, China e Índia, o gengibre é uma planta pertencente à família Zingiberaceae. Suas características principais são as folhas verde-escuras, além do caule grosso e subterrâneo. A parte mais consumida é a raiz, que apresenta um sabor adocicado e picante.
Não se sabe se o sabor picante está relacionado à ideia de que o gengibre é afrodisíaco, mas essa mesma sensação está relacionada aos cuidados com problemas na garganta e outras infecções respiratórias. O gengibre é medicinal e também está associado ao tratamento de gripes e resfriados, além de reduzir cólicas menstruais.
O gengibre é afrodisíaco?
Estudos apontam que gengibre é afrodisíaco e ainda indicam que seu uso pode melhorar a fertilidade. Afrodisíacos são os alimentos que, após ingestão, causam aumento de circulação na região dos órgãos sexuais, deixando-os mais sensíveis e, como consequência, aumentando o desejo sexual.
Com o gengibre acontece exatamente isso, sua ingestão contribui para a excitação devido ao aumento do fluxo sanguíneo. Porém, para além do aumento quase imediato dos “ânimos”, a longo prazo o gengibre também favorece a sexualidade, uma vez que sua suplementação equilibra a pressão arterial — que quando está alta pode causar disfunção sexual. Por esse motivo, podemos entender o porquê que o gengibre é afrodisíaco não apenas por seus efeitos a curto, mas também a longo prazo em nossa libido.
Quais os benefícios do gengibre?
Há diversos benefícios que podem ser aproveitados através da ingestão do gengibre, como melhoria da capacidade digestiva, evitando episódios de vômito, indigestão e náuseas. Além disso, ainda é possível reduzir cólicas menstruais, devido ao seu poder anti-inflamatório e analgésico.
Outros benefícios consideráveis são o fato de que o gengibre é afrodisíaco, e seu poder de aumentar a fertilidade. Isso ocorre porque a produção de hormônios como luteinizante e testosterona é aumentada, bem como a já citada circulação sanguínea. O gengibre ainda tem um forte poder antioxidante, que evita estresse oxidativo das células, contribuindo para evitar diversas doenças.
Por que o gengibre é considerado afrodisíaco?
Como explicitado, o gengibre é afrodisíaco devido a sua capacidade de atuar no sistema cardiovascular. Sua ingestão ativa a circulação, controlando a pressão arterial e provocando aumento do fluxo sanguíneo. Esse aumento, por sua vez, facilita a excitação, contribuindo para o aumento do desejo sexual.
Apesar de ser considerado popularmente como afrodisíaco, no caso do gengibre estudos científicos comprovam a teoria, confirmando que a raiz pode ter poder sobre o desejo sexual. Para além disso, o gengibre tem sabor picante, que culturalmente pode ser relacionado a questões passionais.
Como consumir o gengibre?
É bem fácil consumir o gengibre, pois há diversas formas de fazê-lo, como mascar um pedaço da raiz em natura, adicionar como tempero a preparos doces ou salgados, e até mesmo incluí-lo como ingrediente especial em sucos e vitaminas. Além disso, pode-se consumir o pó nos mesmos preparos.
Há ainda a versão cristalizada (a qual se adiciona açúcar), comumente consumida em sobremesas, e o chá que pode ser feito apenas com a raiz ou adicionando outras ervas. Outra opção é fazer suplementação em cápsulas, que podem ser consumidas de acordo com o que indica o fabricante.
O gengibre é afrodisíaco, mas para além disso é uma raiz deliciosa e cujos nutrientes são de fundamental importância para a nossa saúde. Como sempre, é importante não exagerar no consumo, mas com moderação e variedade, ele pode ser uma excelente adição a qualquer dieta que busque saúde e bem-estar.